Um processo seletivo pode ser visto como uma competição, mas não no sentido de que vence o melhor, mas em um modo em que o candidato mais adequado e/ou com maior potencial é escolhido para ocupar certa posição na empresa. Assim, não se trata de como derrotar os outrospara ganhar (afinal, nem é possível saber quem são os outros participantes do processo seletivo) e sim de como mostrar ao recrutador que escolher você é a aposta mais adequada e conveniente em determinado momento.
Infelizmente, não existe receita pronta para ser mais competitivo em um processo seletivo. O que se sabe são boas práticas. E aqui, dividimos com você algumas delas:
1) Currículo verdadeiro, objetivo e atualizado: já explicamos em posts anteriores como deve ser a apresentação do seu currículo. Contudo, em linhas gerais, podemos destacar que ele precisa ser breve, conciso e objetivo. As informações precisam estar claras para quem lê e em uma ordem cronológica dos fatos. O mais importante de tudo é que o currículo só contenha informações verdadeiras, que seja atualizado e que seja fácil de o recrutador contatá-lo.
2) Apresentação pessoal: durante a entrevista, tudo é observado no candidato, desde a hora em que chega para a conversa, o que veste, como se porta, o que fala e como fala. Nessa hora, é importante ter clareza de que a entrevista é pergunta-resposta e que quem conduz essa dinâmica é o recrutador. Portanto, procure responder as questões de modo objetivo, mas lembre-se de que é um diálogo e que você também pode fazer perguntas e comentários na medida em que achar conveniente.
3) Referências: se você tiver boas referências de ex-colegas ou ex-supervisores que possam reforçar a qualidade do seu trabalho, informe esses contatos ao recrutador. Isso mostra que você está atento ao processo seletivo. Além disso, nada melhor do que a avaliação de um terceiro para transmitir maior segurança para quem está contratando.
4) Disponibilidade e interesse: dependendo do tipo e nível da vaga, pode ocorrer que a empresa precise de certa disponibilidade de seus profissionais. Por isso, se você realmente tiver essa disponibilidade, comunique-a. Avise o recrutador, por exemplo, que você pode viajar a trabalho nos finais de semana (se for o caso) ou que pode prolongar sua jornada. Além disso, se você tiver interesse real na vaga, demonstre: faça perguntas, sacie sua curiosidade. Mas de novo: faça isso somente se for algo genuíno. Do contrário, perde todo o valor.
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