Comportamento ou qualificação

Comportamento ou qualificação

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Essa é a grande pergunta que perturba a tomada de decisão dos profissionais de recursos humanos.

 

Até certo tempo, não se olhava mais do que as qualificações de um profissional para determinada vaga de trabalho. Hoje, além disso, também é levado em conta o comportamento ou as atitudes que essa pessoa apresenta.

 

Existe até uma frase que ilustra esse cenário: “Foi contratado pela experiência e demitido pelas atitudes”. De fato, cada vez mais esses dois elementos precisam andar juntos. Mas como determinar qual é mais importante?

 

Se a vaga, por exemplo, for para o profissional exercer uma atividade operacional por tempo determinado, onde não haverá tanta interação com colegas ou tempo para isso, talvez o aspecto comportamental não gere um impacto negativo relevante. Ao mesmo tempo, se for uma contratação de urgência, onde o profissional tenha que vir pronto para exercer a função, experiência e capacidade técnicas podem ser colocadas como sendo mais relevantes na escolha do profissional.

 

Agora se a expectativa é ter um profissional que construa uma carreira na empresa, que gere resultados além do esperado, que terá um relacionamento direto com os demais profissionais e que colabore para redução dos índices de turnover da empresa, avaliar o perfil comportamental como parte principal do processo será fundamental.

 

Assim, cabe aos recrutadores entenderem qual o candidato ideal para a empresa e dimensionar o peso do conhecimento e experiência versus o peso do jeito de ser/agir do candidato na condução do processo seletivo.